quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pra refletir - A pressão do ensino: Para que serve um barômetro?

A pressão do ensino: Para que serve um barômetro?
Há algum tempo recebi um convite de um colega para servir de árbitro
na revisão de uma prova de física que recebera nota zero. O aluno dizia
merecer nota máxima. Professor e aluno concordaram em submeter o problema
a um juiz imparcial, e eu fui escolhido. Chegando à sala do meu colega, li a questão da prova: “
Mostre como se pode determinar a altura de um edifício bem alto com o auxílio de um
barômetro”. A resposta do estudante foi a seguinte: “Leve o barômetro ao
alto do edifício e amarre uma corda nele; baixe o barômetro até a calçada e
em seguida levante, medindo o comprimento da corda; esse comprimento
será igual ao do edifício”. Sem dúvida a resposta satisfazia o enunciado, e por instantes 
vacilei quanto ao veredicto. Recompondo-me rapidamente, disse ao estudante que
ele tinha respondido a questão, mas a resposta não comprovava conhecimento
de física, que era o objeto da prova. Sugeri então que ele fizesse outra
tentativa de responder a questão. Meu colega concordou prontamente e,
para minha surpresa, o aluno também. Segundo o acordo, ele teria 6 minutos 
para responder a questão, demonstrando algum conhecimento de física. Passados 5 minutos, 
ele não havia escrito nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala. Perguntei-
lhe então se desejava desistir, pois eu tinha um compromisso logo em seguida. 
Mas o estudante anunciou que não havia desistido. Ele estava apenas
escolhendo uma entre as várias respostas que escolhera.
De fato, 1 minuto depois ele me entregou esta resposta: “Vá até o alto do
edifício, incline-se numa ponta do telhado, solte o barômetro, medindo tempo
t da queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando
a fórmula h = (1/2)gt2, calcule a altura do edifício.” Nesse momento, sugeri ao
meu colega que entregasse os pontos e, embora contrafeito, ele deu uma
nota quase máxima ao aluno. Quando ia saindo, lembrei-me de que o estudante havia 
dito ter outras respostas para o problema. Não resisti à curiosidade e perguntei quais 
eram essas respostas. Ele disse: “Ah! sim, há muitas maneiras de achar a altura de
um edifício com a ajuda de um barômetro. Por exemplo: num belo dia de sol
pode-se medir a altura do barômetro e o comprimento de sua sombra projetada
no solo, bem como a do edifício. Depois, usando uma regra de três
simples e direta, determina-se a altura do edifício. Um outro método básico
de medida, aliás bastante simples e direto, é subir as escadas do edifício
fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barômetro. Contando o
número de marcas tem-se a altura do edifício em unidades barométricas. Um
método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma corda e
balança-lo como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração
da gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do edifício,
obtêm-se duas acelerações diferentes, e a altura do edifício pode ser calculada
com base nessa diferença. Se não for cobrada uma solução física para
o problema, existem muitas outras respostas. Minha preferência é bater à
porta do zelador do prédio e dizer: “Caro Zelador, se o senhor me disser a
altura deste edifício, eu lhe darei este barômetro”.
A essas alturas, perguntei ao estudante se ele sabia qual era a resposta
“esperada” para o problema. Ele admitiu que sabia, mas estava farto das
tentativas do colégio e dos professores de dizerem como ele devia pensar.
(Autor desconhecido. Corre uma versão de que o aluno teria sido o Niels Bohr; 
e o árbitro, Lord Rutherford, ambos premiados com o Nobel, 1922 e 1910, 
respectivamente. Do professor, nenhuma notícia).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A química do amor

Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?

O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido (tipo "peixe morto"), o ficar rubro quando se está perto do ser amado?

Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando?

A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química.

Mas acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno!

Por Líria Alves
FONTE: http://www.brasilescola.com/quimica/a-quimica-amor.htm

E você, o que acha? A ciência explica o amor? Dê sua opinião!

Objetivo:
- Familiarização com assuntos da ciência
- Introdução à discussões em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS)

Atividade:
-Deixar a opinião no blog em relação à pergunta " A ciência explica o amor?"
-Debate, em sala de aula, após explicitação das opiniões no Blog

Público Alvo:
Alunos do Ensino Médio

Avaliação:
Após aulas temáticas interdisciplinares de Química e Biologia sobre o assunto em questão (Ciência x Amor), será avaliado a aprticipação de cada aluno em sala de aula e no Blog.